terça-feira, 27 de julho de 2010

27/07/2010 12h05 - Atualizado em 27/07/2010 12h05

Fãs esperam 4 horas na fila para comprar 'StarCraft II' no Brasil

Evento marcou o lançamento nacional do aguardado game de estratégia.
Título chegou simultaneamente às lojas de todo o mundo.

Gustavo Petró Do G1, em São Paulo
Fãs passaram até 4 horas na fila para adquirir 'Starcraft II'.Fãs passaram até 4 horas na fila para adquirir
'Starcraft II'. (Foto: Gladstone Campos/Realphotos/
Divulgação)
A espera de 12 anos pela continuação do game de estratégia em tempo real “Starcraft” fez com que cerca de 300 fãs esperassem mais de 4 horas na fila para serem os primeiros a adquirir o game no Brasil. Um evento realizado na cidade de São Paulo marcou o lançamento de “Starcraft II: wings of liberty”, da produtora Blizzard, no primeiro minuto desta terça-feira (27) no país.
O editor de imagens Yuri Ferreria, de 23 anos, da capital paulista chegou às 20h da segunda-feira (26) para garantir lugar na fila que deu voltas na livraria onde ocorreu o lançamento e ser o primeiro brasileiro a comprar “Starcraft II”. “Valeu a pena esperar. Eu estava mais preocupado em estar com o jogo nas mãos”, disse. “Vou passar a noite jogando e vou dar um jeito de levar o computador para o trabalho para continuar as partidas. Para mim, este lançamento mostra a importância que a [produtora] Blizzard dá para o mercado do país. Eles perceberam que há muitos brasileiros jogando e agora estão presentes no país. Fico feliz com o prestígio”.
No evento ainda estava Fausto de Martini, diretor de arte da Blizzard, que trabalhou nas “cinematics”, as animações geradas por computador que contam mais sobre a história do game. Ele autografou pôsteres para os gamers que ficaram até 2h da madrugada para adquirir uma cópia do game que Steve Huot, diretor de operações da Blizzard para a América Latina, disse que ficou surpreso com a quantidade de fãs que estavam no lançamento. “O retorno dos fãs no Brasil é impressionante. Não poderíamos estar mais felizes com este resultado e com a comunidade dos nossos títulos que sempre apóiam o que fazemos não importa o país onde eles estejam”.
O lançamento de “Starcrat II” ocorreu simultaneamente no Brasil, América do Norte, Europa, Coréia do Sul, Austrália, Nova Zelândia, Rússia, Chile, Argentina, Cingapura, Indonésia, Malásia, Filipinas, e nas regiões de Taiwan, Hong-Kong e Macau. No país, ele custa R$ 50 e garante 180 dias de jogo tanto no modo para um jogador (off-line) quanto para partidas pela internet. O “upgrade” para a edição ilimitada, que será feito por download, deverá custar R$ 70 – além do que foi pago pela edição com limite. O game com acesso ilimitado deve custar R$ 105 no Brasil há ainda opção de pagar uma mensalidade de R$ 10 para ter acesso ao jogo.
Starcraft II 1Yuri Ferreira (à esquerda), primeiro brasileiro a comprar 'Starcraft II' posa para fotos com os membros da Blizzard Steve Huot (ao centro) e Fausto de Martini (à direita). (Foto: Gustavo Petró/G1)
Confira quais são os requisitos para rodar “Starcraft II” no PC e no Mac:

Configuração mínima:
PC: Windows XP/Windows Vista/Windows 7 (com os últimos Service Packs) com DirectX 9.0c; processador Pentium IV 2.6 GHz ou processador AMD Athlon equivalente; Placa de vídeo NVIDIA GeForce 6600 GT ou ATI Radeon 9800 PRO com no mínimo 128 MB; 1 GB de RAM (XP) e 1,5 GB de RAM (Vista e 7); 12 GB de espaço no disco rígido; drive de DVD; internet banda larga e monitor com 1024x768 de resolução.
Mac: Mac OS X 10.5.8, 10.6.2 ou mais recente; processador Intel; placa de vídeo NVIDIA GeForce 8600M GT, ATI Radeon X1600 ou melhor; 2 GB de RAM; 12 GB de espaço no disco rígido drive de DVD; internet banda larga e monitor com 1024x768 de resolução.

Configuração recomendada:
PC: Windows Vista/Windows 7; processador Dual Core 2.4Ghz; 2 GB de RAM; placa de video de 512 MB NVIDIA GeForce 8800 GTX, ATI Radeon HD 3870 ou melhor.
Mac: Processador Intel Core 2 Duo; 4 GB de RAM; placa de vídeo NVIDIA GeForce 9600M GT, ATI Radeon HD 4670 ou melhor.
Fila de fãs deu voltas na livraria onde ocorreu o evento de lançamento de 'Starcraft II' no Brasil.Fila de fãs deu voltas na livraria onde ocorreu o evento de lançamento de 'Starcraft II' no Brasil. (Foto: Gustavo
26/07/2010 19h05 - Atualizado em 26/07/2010 19h05

Falha em aplicativo do Citi para iPhone salva dados de clientes

Brecha de segurança permitia armazenar informações em arquivo oculto.
Segundo o banco, problema atingiu apenas usuários do smartphone nos EUA.

Do G1, no Rio
Cliente manuseia iPhone 4 em loja da AppleBrecha no Citi Mobile para iPhone armazenava dados
bancários de clientes. (Foto: Eric Thayer/Reuters)
O Citigroup informou nesta segunda-feira (26) que descobriu uma falha de segurança em seu aplicativo para iPhone que permitia salvar os dados bancários de clientes em um arquivo oculto no smartphone da Apple ou no computador. Dados como números de login de conta e pagamentos de faturas, entre outros, eram armazenados em arquivos ocultos, segundo informação publicada inicialmente no “Wall Street Journal”.
Em comunicado, a porta-voz da instituição, Natalie Riper, procurou minimizar o problema. “Não temos razão para acreditar que as informações pessoais de nossos clientes foram acessadas ou usadas de forma inapropriada por qualquer pessoa. Não há violação de dados”, garantiu.
Após a descoberta da falha, o banco atualizou o programa – chamado Citi Mobile – e solicitou que os clientes baixassem a atualização.
De acordo com o “New York Times”, o Citigroup afirmou que a atualização “exclui qualquer informação Citi Mobile que pode ter sido salva” para o iPhone ou computador de um cliente, assim como “elimina a possibilidade de que isto ocorra no futuro”.
Segundo o banco, o problema atingiu apenas usuários do iPhone nos EUA, embora não tenha informado quantos foram afetados pela brecha de segurança.

domingo, 25 de julho de 2010


23/07/2010 20h17 - Atualizado em 23/07/2010 20h49

Funcionários do Pentágono baixaram 


pornografia infantil, diz investigação

Documento foi divulgado pelo órgão norte-americano nesta sexta (23).
Relatório ressalta que violação pôs em risco a segurança nacional dos EUA.

Do G1, com agências internacionais
computador na internetFuncionários compraram e fizeram download de
pornografia infantil, diz Pentágono. (Foto: Divulgação)
Vários funcionários do Pentágono, alguns dos quais violando regras de segurança, compraram e fizeram download de pornografia infantil em algumas ocasiões em computadores do Governo, segundo uma investigação.
Parte das conclusões da pesquisa, que se prolongou por vários anos, está contida em um documento de 94 páginas divulgado nesta sexta-feira (23) pelo Pentágono.
O relatório assinala que alguns desses funcionários trabalhavam para algumas das agências que lidam com os segredos mais confidenciais do governo norte-americano, inclusive a Agência de Segurança Nacional.
O documento ressalta ainda que os funcionários puseram em perigo o Departamento de Defesa, o Exército e a segurança nacional ao pôr em risco sistemas informáticos, instalações militares e autorizações de segurança.
Segundo o “Boston Globe”, o primeiro a relatar os resultados do inquérito nesta sexta, alguns dos envolvidos foram processados, enquanto outros casos permanecem “no limbo” ou tiveram as acusações retiradas, por falta de provas suficientes.
Como muitos detalhes importantes foram “camuflados” nos documentos, é impossível determinar quantas pessoas com vínculos com o Pentágono foram formalmente acusadas ou são suspeitas de receber pornografia inantil.
O inquérito federal sobre trabalhadores do círculo militar é parte de um amplo esforço iniciado em 2007 sob o codinome “Operação Flicker”, que já identificou mais de 5 mil pessoas que tiveram acesso a sites de pornografia infantil.
A compra de pornografia infantil é um crime nos Estados Unidos e o acesso à mesma em um computador do governo representa também uma violação das leis sobre o uso de propriedade pública.

sexta-feira, 23 de julho de 2010


23/07/2010 10h46 - Atualizado em 23/07/2010 11h10

Apple adia lançamento de iPhone 4 branco

Fabricação do modelo é mais difícil do que o estimado, segundo empresa.
Data para chegada às lojas ainda não está definida.


Os consumidores não poderão botar as mãos na versão branca do iPhone 4 da Apple até o final do ano, afirmou a empresa nesta sexta-feira (23), admitindo que fabricar o modelo se provou surpreendentemente difícil.
A empresa, em breve comunicado, disse que o iPhone 4 preto não foi afetado. Já para a versão branca, a Apple afirmou que a "fabricação do modelo é mais difícil do que o estimado a princípio".
Nova geração do iPhone começou a ser vendida na semana passada.Empresa não afirmou as datas para vendas da versão branca do iPhone 4 (Foto: Robert Galbraith/Reuters)
A companhia não detalhou mais no comunicado ou precisou datas nas quais a versão branca estará disponível.
O novo iPhone já criou uma série de dores de cabeça para a Apple, a maior sendo uma falha de sinal que levou a companhia a distribuir aos clientes capinhas que solucionariam o problema.
Em rara entrevista coletiva à imprensa na semana passada, o presidente da companhia, Steve Jobs, anunciou oferta de capas gratuitas para resolver as reclamações de recepção do aparelho.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Reuters 22/07/2010 16h28 - Atualizado em 22/07/2010 17h16

China é responsável por 65% do comércio ilegal pela web na Europa

Relatório da Comissão Europeia mostra aumento de pirataria via internet.
Perucas, maquiagens e sapatos são alguns dos produtos mais vendidos.

Reuters
As vendas de bens falsificados e piratas a consumidores europeus por meio da internet estão frustrando as tentativas de se conter o comércio ilegal, informou um relatório da Comissão Europeia nesta quinta-feira (22).
A Comissão e os países membros estão convencidos de que os resultados mais efetivos podem ser obtidos por meio da cooperação com as autoridades chinesas"
John Taylor, diretor de fiscalização
da União Europeia
Três quartos dos embarques ilegais detidos pelos funcionários da alfândega da União Europeia em 2009 foram embarcados pelo correio ou via aérea, o que sugere que as vendas de itens ilegais via internet tenham crescido, de acordo com um relatório anual sobre fluxos ilegais de comércio preparado pelo departamento de tributação e alfândega do Executivo europeu.
Os números destacam que os falsificadores se concentram cada vez mais em vendas a indivíduos, em lugar de em embarques maiores para intermediários, um método de envio mais dispendioso e que pode ser rastreado com mais facilidade.
"Esse desdobramento é muito conveniente para o falsificador, que já não precisa computar o custo de entrega em seu modelo de negócios," disse o diretor de fiscalização de direitos de propriedade intelectual no serviço tributário da União Europeia, John Taylor, a jornalistas.
Entre os bens falsificados e piratas estão mais itens de uso domiciliar comuns do que tradicionais bens de luxo como relógios ou bolsas. Os funcionários da alfândega perceberam alta no comércio ilegal de perucas, maquiagem, sapatos e produtos de alisamento de cabelos vendidos via reembolso postal, especialmente para o Reino Unido e Irlanda.
Os recém-chegados ao comércio ilegal incluem o Egito, o ponto de remessa da maioria dos brinquedos interceptados pelos fiscais da União Europeia, e os Emirados Árabes Unidos, fonte de quase 75 % dos produtos médicos ilegais. A maioria dos alimentos e do álcool que entraram ilegalmente na União Europeia vieram da Turquia.
A China continua no topo da lista de países que conduzem o maior volume de comércio ilegal com a Europa, respondendo por quase 65% dos itens detidos. A União Europeia assinou um acordo com o país asiático no ano passado para combater o comércio ilegal, mas é cedo demais para avaliar seu grau de sucesso, disse Taylor.
"A Comissão e os países membros estão convencidos de que os resultados mais efetivos podem ser obtidos por meio da cooperação com as autoridades chinesas," disse.
22/07/2010 10h37 - Atualizado em 22/07/2010 10h37

Robô com rodinhas é capaz de andar sobre superfícies irregulares

Humanoide de 80 cm foi apresentado por empresa nesta quinta-feira (22).
Robô da companhia deve ser usado em hospital.

Do G1, em São Paulo
A empresa japonesa de eletrônicos Hitachi apresentou nesta quinta-feira (22) o robô Emiew2. O humanoide de 80 centímetros e 14 quilos foi desenvolvido com rodinhas para andar sobre qualquer superfície, inclusive solos irregulares, com falhas.A empresa japonesa de eletrônicos Hitachi apresentou nesta quinta-feira (22) o robô Emiew2. O humanoide de 80 centímetros e 14 quilos foi desenvolvido com rodinhas para andar sobre qualquer superfície, inclusive solos irregulares, com falhas. O robô foi um dos produtos mostrados pela fabricante que devem ser testados em um programa hospitalar para coleta de informações sobre pacientes. (Foto: Yoshikazu Tsuno/AFP)

quarta-feira, 21 de julho de 2010


21/07/2010 15h49 - Atualizado em 21/07/2010 16h40

Procuradoria Geral do RJ exige mudanças para não fechar Orkut

Ação civil pública exige mudanças no site dentro de 120 dias.
Empresa diz que ainda não foi notificada da existência da ação.

Do G1, em São Paulo
Rede social Orkut pode fechar no Brasil caso o Google não tome medidas.Rede social Orkut pode fechar no Brasil caso
o Google não tome medidas. (Foto: Reprodução)
A Procuradoria Geral do Estado do Rio de Janeiro entrou com uma ação civil pública contra o Google, citando que a rede social Orkut, a mais popular no Brasil, “teria se tornado palco de condutas ilícitas e criminosas". A ação, que afirma que dentre os delitos estão “crimes contra a honra, apologia ao crime, pedofilia, falsa identidade, dentre outros”, pode resultar, em caso extremo, no fechamento do Orkut no país.
O órgão entende que, mesmo não podendo atribuir à empresa os crimes cometidos pelos usuários, o Google é corresponsável a partir do Orkut porque os problemas acontecem “em função de falhas na gestão do sistema”. A Procuradoria afirma que a empresa não possui qualquer mecanismo eficiente de controle do conteúdo, impedindo de verificar a identidade daqueles que acessam o seu serviço.
O Google tem 120 dias para tomar providências que possam impedir os crimes cometidos no Orkut. Na lista de medidas estão manutenção de IPs e de registros de acesso de usuários em comunidades, desenvolvimento de um sistema que identifique perfis, comunidades ou páginas dedicadas à pedofilia e a crimes, inclusive de marcação de brigas entre torcidas de agremiações esportivas rivais, comunicando a existência ou suspeita de existência imediatamente ao Estado. Um sistema com palavras-chave seria criado para facilitar a busca por estes temas.
Em caso de descumprimento das medidas, a Procuradoria requer que "o serviço oferecido pelo site seja interrompido e o Google sofra multa não inferior a R$ 100 mil por dia". A ação apresentada na 10ª Vara de Fazenda Pública do Rio de Janeiro ainda solicita que seja realizada uma campanha midiática, incluindo jornais, rádio e televisão em horário nobre, com o objetivo de alertar pais e responsáveis sobre os riscos de utilizar a internet e o Orkut.
O Google afirma que ainda não foi notificado da existência da ação e, por conta disso, não comenta o assunto. Procurada pelo G1, a empresa disse que “reafirma seu comprometimento com o respeito à legislação brasileira”.
A companhia também disse que "oferece plataformas tecnológicas para que milhões de pessoas possam criar e compartilhar seus próprios conteúdos e que o uso indevido da liberdade destes serviços que desrespeitem as normas de uso dos serviços que estão claramente expressas nos respectivos sites, são passíveis de denúncia pelos usuários".
“Quando o conteúdo claramente ferir uma dessas regras, ele será automaticamente removido. Nos casos em que houver dúvida, os pedidos deverão ser avaliados pelo Poder Judiciário”, diz a nota enviada pelo Google ao G1.

21/07/2010 15h32 - Atualizado em 21/07/2010 15h41

Em alta, mercado de e-books ganha mais 2 modelos no Brasil

Positivo Alfa e E-Reader Pandigital foram apresentados em SP.
Modelos utilizam tecnologias distintas para exibir textos.

Gustavo PetróDo G1, em São Paulo
O leitor digital Positivo Alpha.Positivo Alfa, com tela e-ink que imita impressão de
livros comuns. (Foto: Gustavo Petró/G1)
Em vez de geladeiras modernas, fogões tecnológicos e liquidificadores, o grande destaque da feira Eletrolar Show 2010, que acontece até sexta-feira (23) na cidade de São Paulo, são leitores digitais. No evento, dois aparelhos com focos distintos que chegarão ao mercado brasileiro no segundo semestre foram apresentados ao público, o Alfa, da Positivo Informática, e o E-Reader, da Pandigital.
O mercado de livros digitais está em alta. A americana Amazon, líder do setor, anunciou nesta semana que há três meses a venda de e-books tem superado a de livros comuns em capa dura. No total, ainda se vende mais livro no formato impresso que em arquivos digitais, mas a criadora do Kindle acredita que isso deve mudar em breve.
De olho nesse quinhão, a Positivo traz ao Brasil o Alfa, com características bastante similares às do Kindle. O aparelho tem tela com a tecnologia do chamado papel eletrônico (e-ink), que imita a impressão do livro tradicional. Essa tela não emite luz, e tende a ser mais confortável para ler do que um monitor de computador.
Como diferencial, o e-reader brasileiro apresenta tecnologia touchscreen, que facilita muito a navegação entre as páginas e o acesso das publicações, e uma entrada para cartões SD, que pode ampliar o espaço de armazenamento do Alfa de 1 GB (espaço interno, que permite guardar até 1.500 livros) para até 32 GB. Ele tem 240 gramas de peso e 8,9 mm de espessura.
A Positivo afirma que o Alfa, que chega às lojas em agosto e que ainda não tem preço oficial, possui uma bateria que dura 20 dias ou 10 mil páginas lidas. O aparelho ainda lê os formatos ePub, iPDF com DRM-Adobe, PDF HTML eTXT.
Por não apresentar um teclado como o seu concorrente estrangeiro, o Alfa consegue ser pequeno e leve, o que o torna um leitor digital confortável para longas leituras. A sensação é de a tela, de 6 polegadas, apresenta contraste maior que a do que o Kindle, pelo menos na comparação com o modelo Kindle 2, permitindo uma melhor leitura. Alguns botões localizados na parte inferior da tela auxiliam a navegação entre os menus, permitindo mudar de página ou retornar à tela principal.
Embora a Positivo ainda não tenha divulgado parcerias de conteúdo com o Alfa com editoras brasileiras ou estrangeiras, o e-reader já vem com o Dicionário Aurélio integrado. Ao ler qualquer publicação, o usuário pode tocar em uma palavra e procurar o seu significado facilmente.
A falta de conexão Wi-Fi ou 3G, via rede celular, contudo, pode ser um ponto negativo para o público que está acostumado a não usar fios para baixar livros. Para comprar os arquivos, é necessário usar um computador, para só aí transferir o livro para o aparelho.
O E-Reader Pandigital.O E-Reader Pandigital. (Foto: Divulgação)
Android
O E-Reader Pandigital, conhecido nos Estados Unidos como Pandigital Novel, deve chegar ao Brasil em outubro pela Tecnoworld. O aparelho vai no caminho oposto do Alfa, da Positivo: em vez de e-ink, uma tela tradicional de cristal líquido, colorida. O sistema operacional Android, do Google, permite que o Pandigital seja utilizado não apenas para ler livros, mas também para rodar aplicativos e acessar a internet.
Ele já vem com acesso à livraria virtual da Barnes & Noble, dando ao usuário acesso a todas as publicações disponíveis. O preço sugerido pela empresa é de R$ 850.
Disponível na cor branca, o tablet possui tela sensível ao toque, de 7 polegadas. Ele tem conexões Wi-Fi e 3G, acesso a e-mail, calendário, jogos, reprodutor de músicas, fotos e vídeos e dicionário embutido. Além disso, ele navega na internet e tem acesso às redes sociais.
Leve e menor que o iPad, seu concorrente direto, o E-Reader ainda possui 1 GB de armazenamento interno, podendo se expandido para até 32 GB por meio da entrada de cartões SD. Haverá dicionário em português, embora na demonstração apenas a versão em inglês estivesse disponível.
Para a leitura de livros, um diferencial é poder inverter as cores da página, deixando o fundo preto e as letras brancas. É um recurso que traz conforto ao ler em ambientes iluminados, um dos pontos fracos das telas de LCD.